Título
original: Rush
Realizador:
Ron Howard
Com: Daniel
Brühl, Chris Hemsworth, Olivia Wilde
Género: Acção,
Biografia, Drama,
Outros dados:
M/12, EUA/RU, 2013, 122 min, Trailer
Nunca fui um
grande fã de Formula 1. No entanto já tinha ouvido falar em Niki Lauda, piloto
austríaco muito conhecido pelo grave acidente que teve durante o Grande Prémio
da Alemanha em 76. Quando soube que ía sair um filme sobre estes factos decidi
pesquisar um pouco mais sobre a sua vida e fiquei com grande vontade de ver o
filme.
Ron Howard
(realizador) cria um filme onde, simultaneamente, existe drama e humor. As boas
interpretações e o excelente trabalho cinematográfico levam-nos a crer que
estamos mesmo dentro de um grande circuito de Formula 1.
Rush conta-nos
a história incrível e verídica de dois pilotos, e da marcante rivalidade entre
eles. Um é Niki Lauda, austríaco, conhecido pela sua capacidade de análise e
rigor. O outro é James Hunt, inglês, conhecido pela sua velocidade e por ter
uma vida controversa fora das pistas.
O filme
vai-nos dando a conhecer a vida, a personalidade e a rivalidade entre estes dois
corredores, desde o momento em que se conhecem, numa prova de Formula 3 em
Inglaterra no ano de 1970, até ao fim do campeonato de 1976. Pelo meio tomamos
conhecimento da vida dentro e fora das pistas, desde o negócio dos contractos
aos momentos mais emocionados que antecedem as perigosas corridas. O ano de
1976 ficou não só conhecido pela grande disputa do campeonato, entre Lauda e
Hunt, mas também devido ao grave acidente que se deu a 1 de Agosto desse mesmo
ano, levando Lauda a ficar em risco de vida e com marcas no rosto para toda a
vida.
A partir deste
momento, o filme torna-se ainda mais rico e entusiasmante, ao contrário do que
se poderia prever. A convalescença de Lauda no hospital, enquanto assiste às
corridas e à recuperação do seu rival, deixa-nos impressionados e o seu
regresso às corridas, apenas seis semanas depois do acidente, relembra-nos,
mais uma vez, de que a esperança é a última a morrer. Muitas vezes ficamos sem
esperança, depois de alguma dificuldade que possamos passar. Achamos que os
nossos sonhos vão por “água abaixo” e que, é difícil lutar por aquilo que nos
traz alegria. Mas há sempre Alguém que nos ama e que, directa ou
indirectamente, nos faz querer continuar.
Quem sabe se a
Fórmula 1 não ganhou um novo adepto?
António Oom
Costa, in http://www.essejota.net/
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