A vocação de
todo o ser humano é chegar a ser o que Deus quer que cada um seja: pessoa
plena, isto é, verdadeiramente realizada, agindo e cuidando da criação para que
em tudo e através de tudo se possa ver e experimentar a bondade, a beleza e o
amor de Criador.
Homem e Mulher são iguais em direitos, dignidades e
obrigações. Um não é superior ao outro. São duas expressões do mesmo ser humano
com origem em Deus e que para Ele tendem.
O «ser feminino é um modo singular de ser
pessoa» que é resultado não só da sua constituição física e biológica
mas também da sua constituição anímica e interior.
A vocação geral do ser humano é ser imagem de Deus.
Para chegar a realização dessa vocação, cada um, através da sua vocação
pessoal, que reside na sua individualidade, expressa-se de modo distinto
conforme a sua masculinidade ou feminilidade. É neste sentido que se entende a
vocação e a missão específica da mulher.
«Junto com a
vocação geral que a mulher possui em comum com todos os homens e a individual
própria de cada pessoa, temos a vocação de mulher enquanto tal. Deus criou o
homem como varão e mulher dando a cada um modo e determinação próprios: “Não é
bom que o homem esteja só”, assim disse depois da criação do primeiro homem
dando-lhe a mulher como companheira. Esta primeira determinação acomoda-se ao
seu modo de ser: caminhar ao lado do homem, tomar parte com amor na sua vida,
com fidelidade e disposta a servir é o característico da feminilidade. Isto
implica ter capacidade de empatia para com o outro e as suas necessidade,
capacidade e docilidade de adaptação».
MACHADO, António José Gomes - Edith
Stein: Pedagoga e Mística.
Braga: Editorial A. O., 2008, p. 70. Santos para
hoje.
Recolha de Fr. Eugénio.
Sem comentários:
Enviar um comentário